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Heloisa Helena: "vamos a romper con el imperialismo y el capital financiero internaci
Por psol/pstu/pcb -frente de izquierda en brasil - Friday, Aug. 11, 2006 at 10:11 AM

Manifesto da Frente de Esquerda PSOL - PCB - PSTU


27 de julho de 2006
Lançamos este chamado desde o Quilombo dos Palmares, inspirados na força da luta de Zumbi, para construir a frente de esquerda (PSOL - PSTU - PCB), e proclamar a candidatura de Heloísa Helena à Presidência da República.

Por uma alternativa para o Brasil

Contra os banqueiros, o imperialismo e os políticos corruptos

Heloísa Helena - César Benjamin





Assim como foi necessária a resistência dos escravos e um forte movimento abolicionista para terminar a escravidão no passado, atualmente, para derrotar a escravidão moderna e conquistar uma pátria justa e soberana, os trabalhadores, os camponeses, as classes médias, os intelectuais e artistas, a juventude brasileira, o povo pobre necessitam erguer sua voz e se mobilizar. O povo brasileiro não pode ser condenado a escolher entre Lula e Alckmin, dois candidatos que defendem o mesmo programa neoliberal, a mesma prática política marcada pela corrupção que impera no Congresso Nacional e no Governo. A candidatura de Heloísa Helena é uma alternativa real para o povo brasileiro contra estes dois candidatos apoiados pelos banqueiros.

A Frente de Esquerda quer libertar o país das garras do capital financeiro e do imperialismo. Têm lugar nesta frente os trabalhadores, os desempregados, os milhões de homens e mulheres que estão na economia informal vivendo a duras penas de seu trabalho, organizações políticas e sociais dos trabalhadores, ativistas independentes, enfim todos os brasileiros que se revoltam diante da corrupção e da submissão aos grandes capitais financeiros e banqueiros. Vamos estar juntos nas lutas diretas das ruas e nas entidades de massas, e vamos disputar também o apoio eleitoral dos trabalhadores contra os dois blocos da classe dominante, PT e PSDB-PFL.




PT e PSDB governam para 20 mil famílias

A batalha eleitoral é parte da luta do povo. Nas eleições vamos mostrar que os banqueiros e os grandes empresários representados pelos políticos e partidos conservadores, já governam e não representam uma alternativa para o Brasil. Vamos apresentar uma nova alternativa diante do bloco governista do PT e da “oposição” burguesa do PSDB-PFL. Eles apenas disputam e brigam para ocupar mais espaço político, para ver quem fica com a máquina do governo, mas têm acordo no essencial: no plano econômico neoliberal e na defesa destas instituições marcadas pela corrupção. É só uma briga para ver quem usufrui mais dos privilégios do poder.

O PSDB e o PFL já mostraram com FHC que governam para os banqueiros, que usam a corrupção no dia a dia do poder. Mas a direita não está só com o PSDB-PFL, está também no governo Lula. Os bancos têm mais lucros ainda com o governo do PT do que tiveram com FHC, que já eram fabulosos. Não por acaso doaram 7,9 milhões ao PT e 4,3 milhões ao PSDB nas eleições de 2004.

O governo Lula vai pagar aos banqueiros em seu governo cerca de 520 bilhões de reais de juros da dívida pública. Mais de 70% desta montanha de dinheiro vai parar nas contas das 20 mil famílias mais ricas do Brasil. Enquanto isso, o governo gasta 5,5 bilhões ao ano no Bolsa Família, o programa assistencial que é utilizado como seu principal cabo eleitoral.

Para combater a concentração de renda, defender o povo e mudar o Brasil, a frente de esquerda apresenta uma série de propostas. Faz um chamado à luta e pede seu voto.





Conquistar a verdadeira soberania e independência nacional, rompendo com o imperialismo e o capital financeiro

A política econômica do governo está dirigida para atender os interesses dos mercados internacionais, com altas taxas de juros, livre circulação dos capitais especulativos, livre remessa de lucros das empresas estrangeiras, fazendo do Brasil um exportador de capitais para os países ricos.

A dívida externa segue sendo uma sangria dos recursos nacionais. O orçamento da União é consumido em cerca de 40% para pagamento dos juros da dívida pública, enquanto que para os investimentos resta menos de 5%. Defendemos a proposta sustentada pelo movimento Jubileu contra a dívida: Suspender o pagamento da dívida externa, e realizar auditoria. Em relação à dívida interna defendemos auditoria, conforme prevista na Constituição de 88 e a discriminação de seu perfil, para identificar os especuladores e as grandes empresas para os quais defendemos suspender o pagamento.

Grupos estrangeiros se utilizam de áreas estratégicas para remeter grandes lucros para suas matrizes. As áreas estratégicas devem estar sob controle do povo brasileiro como no petróleo, telecomunicações, energia, siderurgia.

A proposta de um novo projeto alternativo econômico e social exige mudanças estruturais que o capitalismo brasileiro nunca realizou e, nos marcos da globalização neoliberal, estão mais distantes do que nunca porque não poderão ser realizadas sem uma ruptura com a dominação imperialista.

A eliminação da tirania financeira, da especulação e do fardo das dívidas, o controle dos capitais, a recuperação da capacidade de intervenção e regulação estatal, a expansão dos serviços públicos, assim como redistribuição e garantia de renda, geração de empregos, reforma agrária e urbana, preservação ambiental, são medidas imprescindíveis para superarmos a miséria em que está mergulhada a maioria da população brasileira e atender as reivindicações histórias dos trabalhadores e do povo.

Com os 520 bilhões das dívidas que Lula terá pago aos banqueiros em seu mandato, seria possível fazer um grande mutirão nacional para resolver problemas sociais gravíssimos. Poderíamos construir , por exemplo, seis milhões de casas populares (o déficit habitacional do país) a um custo unitário de 12 mil reais, e empregar neste esforço a massa de desempregados do país. Este dinheiro ainda daria para financiar um plano real de reforma agrária assentando as 4,5 milhões de famílias de sem terras, a um custo de 17,5 mil reais cada. E poderíamos ainda dobrar o orçamento nacional de educação (21 bilhões) e saúde (40,5 bilhões) de 2005. A soma dessas iniciativas, qualitativas para resolver os problemas sociais do país, custaria 394,5 bilhões, bem menos que os bilhões entregues por Lula aos banqueiros.





Por novas instituições realmente democráticas que signifiquem um novo poder sob controle direto dos trabalhadores e do povo

O Governo Lula transformou-se em palco de uma crise política que como nenhuma outra expôs à opinião pública as vísceras do regime da falsa democracia do poder econômico e da corrupção. Revelou, de forma escancarada, a podridão de suas instituições. Desde a Presidência da República e do Executivo até o Poder Judiciário, passando pelo Congresso Nacional e pelos partidos políticos, as principais instituições da República foram identificadas de maneira avassaladora, como instrumentos das classes dominantes a serviço da corrupção e da exploração do povo.

Lula e Alckmin são os representantes da corrupção reinante neste país. Não é possível que se dissemine a idéia de que “todos são assim”, porque a maioria absoluta do povo não é assim. A corrupção dos políticos e das elites é intrínseca deste sistema capitalista.

A apresentação de uma proposta de democratização radical do poder e da ação política deve ser feita combinando, sempre e sistematicamente, a denúncia da decadente democracia do dinheiro e da corrupção com o contraponto da verdadeira democracia da participação e da ação dos trabalhadores e do povo que precisamos construir. A necessidade de democratizar radicalmente o poder alterando o seu conteúdo de classe deverá ser repetida exaustivamente como condição preliminar para a aplicação de um programa de emergência capaz de tirar o país da crise e de resolver os problemas da maioria do povo.

Queremos que os eleitores possam revogar o mandato dos que forem eleitos e não cumprirem suas promessas. Defendemos a prisão e confisco de bens dos corruptos e corruptores. Queremos a alteração radical da representação popular e de seus mandatos, através da instituição do financiamento público exclusivo de campanha, da democratização dos horários para a propaganda eleitoral nos meios de comunicação, na introdução da revogabilidade dos mandatos, do fim da cláusula de barreira que dificulta a representação dos partidos ou candidatos sem poder econômico. Estas medidas têm que atacar radicalmente a corrupção instituindo também o fim dos foros privilegiados, o fim dos sigilos bancário e fiscal, o salário dos parlamentares e governantes definidos através de plebiscito e vinculados com o salário mínimo.

Com o propósito de conquistar a verdadeira soberania popular no Brasil é que a frente de esquerda anuncia que no governo da companheira Heloísa Helena o povo brasileiro será chamado, através de uma intensa jornada de mobilizações, para decidir, dar a última palavra, sobre as relações com o imperialismo (FMI, ALCA, etc.); a dívida externa e interna e a necessidade de uma verdadeira independência nacional; a reforma agrária e urbana e um novo estatuto sobre a propriedade da terra; o valor do salário mínimo e as prioridades orçamentárias; os parâmetros para a preservação da ecologia, etc.




É necessária uma nova abolição para acabar com a moderna escravatura

Um contingente gigantesco do povo brasileiro ainda vive em situação de semi-escravidão. A começar pela escravidão do trabalho assalariado mal remunerado e com direitos trabalhistas desrespeitados. São 22 milhões de brasileiros que vivem do salário mínimo, um dos mais baixos do mundo. Levantamento do IBGE revela que 46,7% das famílias consideram não comer o suficiente, índice que chega a quase 70% no nordeste. Enquanto isso, as cinco mil famílias mais ricas do país, que representam 0,01% das famílias existentes concentram patrimônio equivalente a 46% de toda a riqueza gerada por ano no país (PIB).

Caso Lula ou Alckmin fossem eleitos a situação iria piorar muito. Lula já se comprometeu a implementar uma reforma trabalhista que vai significar um golpe duríssimo contra conquistas históricas dos trabalhadores, cortando as férias e o décimo terceiro salário. O projeto do Super Simples do governo, em discussão no Congresso já é uma antecipação desta reforma, cortando estes direitos para os trabalhadores das micro empresas.

Uma política radical de enfrentamento à superexploração do trabalho no Brasil, motor do desemprego crônico e da precarização do trabalho, é uma das diretrizes do programa da frente de esquerda. Queremos um plano de obras públicas para absorver o desemprego, ao lado da redução da jornada de trabalho sem redução salarial. Queremos dobrar o salário mínimo de imediato. Por uma reforma agrária ampla e controlada pelos trabalhadores do campo. Defendemos a revogação das reformas neoliberais, a começar pela reforma da previdência. Não à reforma trabalhista e sindical do governo e do FMI. Não à reforma universitária privatizante do governo. Queremos a revogação imediata das privatizações das empresas estatais, a começar pela da Vale do Rio Doce. Anulação das privatizações parciais da Petrobrás e dos leilões das reservas de petróleo. Pela retirada imediata das negociações da ALCA. Pela retirada imediata das tropas brasileiras do Haiti. Todo apoio à nacionalização do gás na Bolívia.

Em defesa da mulher trabalhadora, defendemos a criação de creches e pré-escolas para crianças de 0 a 6 anos. Lutamos contra toda forma de discriminação racial e sexual. Além disso, defendemos a tributação severa das grandes fortunas, dos lucros dos bancos e das grandes empresas. O controle público dos trabalhadores e dos consumidores sobre a produção de bens essenciais é uma necessidade para que a distribuição de renda ocorra acabando com a enorme desigualdade que envergonha nosso país.

Desde o Quilombo dos Palmares chamamos os trabalhadores a se rebelar novamente contra a nova escravidão. A dignidade do trabalhador começa por seu direito ao trabalho e a um salário digno. É preciso ousar, é preciso criar o novo. O novo é a Frente de Esquerda.




Nem Lula nem Alckmin! Heloísa Helena Presidente!

http://www.psol.org.br

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Romper o Capital financiando as Multinacionais
Por Denilson Celestino - Friday, Aug. 11, 2006 at 3:55 PM

24/07/2006 - 11h54 Folha de São Paulo
Heloísa vai ao ABC e defende redução do juro e empréstimo para montadoras
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KAREN CAMACHO
da Folha Online

A candidata do PSOL à Presidência, senadora Heloísa Helena (AL), pediu votos hoje em São Bernardo, no ABC paulista. Heloísa, que foi expulsa do PT, disse que não havia nenhuma "conotação política" em sua passagem pela cidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato petista à reeleição.

"É como estar em qualquer outro lugar", disse ela negando que sua passagem pelo ABC tivesse relação com o presidente Lula.

Heloísa aproveitou para defender a criação de uma linha de crédito do BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para compensar as perdas das montadoras com a redução das exportações. A Volkswagen, por exemplo, anunciou um plano de reestruturação do quadro de funcionários por conta da redução das exportações.

"Existe uma política clara de demissão [das montadoras]. É muito importante que haja mudança da política econômica com redução de juros. O juro alto, o câmbio baixo e problemas na exportação afetam a indústria. Defendemos que o BNDES esteja à frente das negociações para financiamento de linha de exportação, mas não robotização porque também reduz emprego. "

No entanto, representantes da comissão de fábrica da Volks que acompanhavam Heloísa lembraram que o BNDES já liberou dinheiro para as montadoras. Só a Volks, segundo esses representantes, recebeu R$ 3,7 bilhões em empréstimos de 1994 a 2006.

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Ni una prueba de apoyo de capitalistas para Heloisa Helena
Por no mientan - Friday, Aug. 11, 2006 at 4:05 PM

no mientas más PO y PTS, ni los cuatro que hay en Brasil de PO/"Causa Operaria "

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La medida contra el capital finaciero es anticapitalista
Por psol - Friday, Aug. 11, 2006 at 4:09 PM

como miente el PO y el PTS o programa completo o nada. Esta medida del programa de Heloisa Helena y el frente de izquierda en brasil es anticapitalista y va a fondo contra el capital financiero

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