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Brasil: Heloisa Helena solidaridad activa con los despidos de la Volks
Por Frente de Esquerda (PSOL, PSTU e PCB) - Sunday, Sep. 03, 2006 at 11:54 AM

Heloísa Helena constrói as bases de um novo modelo econômico


http://www.heloisahelena50.com.br
Assessoria de Comunicação


03 de setembro de 2006

Heloísa Helena, candidata à presidência pela Frente de Esquerda (PSOL, PSTU e PCB), afirmou que a greve dos trabalhadores da Volks é justa e que os metalúrgicos têm toda a sua solidariedade. "Eu sou contra qualquer demissão. Ora, em um momento da política econômica brasileira no qual destruíram milhares de postos de trabalho e há desemprego, como alguém pode ser favorável a demissões?" perguntou a senadora, acrescentando que a greve é justa, porque a Volks está querendo fechar a sua filial no Brasil.



Enquanto a senadora se preocupa com o destino dos 1.800 demitidos pela montadora – que anunciou corte de 6 mil dos seus 12 mil empregados e, agora, ameaça em represália a greve iniciada semana passada, colocar em férias coletivas todos os seus empregados – o presidente Lula posa sorridente nas capas dos jornais e diz, cinicamente, que “não se deve fazer cavalo de batalha sobre as demissões na Volks. No mundo do trabalho é assim. Quando uma empresa está produzindo mais, ela contrata mais, quando está produzindo menos, demite”.



Os fatos não mentem: duas grandes empresas, em um curtíssimo período de tempo - a Varig e a Volks -, simplesmente fecham as portas e postos de trabalho, em um país que, em julho, teve uma taxa de desemprego aberto de 10,7% da população economicamente ativa nas seis principais regiões metropolitanas. Pelas estatísticas do Dieese, o número é bem maior, porque adota um conceito mais amplo e metodologia diferente: 16,7% na Grande São Paulo, o que configura um total de 1,68 milhão de desocupados na região. Essa taxa de desemprego, ao contrário do que pensa o presidente, nos envergonha. “É inaceitável”, desabafou Heloísa Helena.



Volks admite fechar a fábrica


Em 30 de agosto, dia em que a Volkswagen do Brasil demitiu os 1.800 funcionários, a porta do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo estava fechada. Ontem, sábado, dia 2, a Volks confirmou a possibilidade de também fechar as portas da fábrica de São Bernardo do Campo se não chegar a um acordo com sindicatos para implementar seu plano de reestruturação até 2008. O projeto prevê a demissão de 6 mil operários até 2008, nas unidades do ABC, Taubaté e São José dos Pinhais (esta última, no Paraná).

A fábrica de Anchieta é a maior das cinco fábricas da montadora alemã no país. A unidade, entretanto, é considerada pela direção da empresa a menos competitiva. Em nota, a empresa disse que “a fábrica Anchieta não terá condições de concorrer a novos investimentos, o que inviabilizaria o futuro das suas operações em curto prazo". Lula presidiu o Sindicato dos Metalúrgicos de 1975 a 1980. O ministro do Trabalho de Lula, Luiz Marinho, esteve à frente do mesmo sindicato de 1997 a 2003.

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Políticas de apoio às grandes empresas



Mesmo nos países capitalistas, taxas de desocupação acima de 3% da força de trabalho são preocupantes. O mais grave é que, segundo estudo do economista Marcio Pochmann, uma das maiores autoridades do país quando o tema é o mundo do trabalho, há 25 anos não sabemos o que é crescimento econômico sustentado e vivemos com taxas inferiores a 3% ao ano.

“Isso é uma tragédia, em um país onde 2,3 milhões de pessoas ingressam no mercado de trabalho a cada ano. Desde 1998 convivendo com uma taxa de desemprego em torno de 9%, sem rede de proteção social. Se não formos capazes de constituir novas bases para um modelo econômico, não vejo outra alternativa senão o aprofundamento do caótico quadro que estamos vivendo há quase três décadas”, afirma o economista.



O mais grave, acrescenta ele, é que, em pouco tempo, o mundo deverá ter em torno de 500 grandes empresas controlando toda a produção de bens e serviços. “Assim, para cada país torna-se estratégico definir um conjunto de grandes empresas capazes de participar desse contexto. No Brasil, falta visão e política estratégica para isso”. Qual é a política comercial e de investimento tecnológico de apoio às grandes empresas?



“Em torno de 600 grandes empresas do mundo todo têm filiais aqui no Brasil, mas inexiste uma estratégia de quais empresas seria interessante apoiar, em um país continental como o nosso. Não temos política de investimento industrial. Aceita-se a idéia de que o mercado viabilizará essas empresas. Se cabe às empresas tomar decisões, elas vão olhar os 190 países do mundo e decidir o que fazer do ponto de vista privado e de acordo com seus próprios interesses”, conclui Pochmann.



PSOL quer Lançar o país na dinâmica do crescimento



O Brasil ainda convive com uma economia agropecuária, com desemprego latente, disfarçado e, embora generalizado, dificilmente mensurável em termos estatísticos. No campo, coexistem formas de exploração da terra em regime semi-feudal e pré-capitalista, escravista e subemprego rural, decorrente da concentração da propriedade da terra. Calcula-se que nos países menos desenvolvidos de 25 a 30% do potencial de trabalho seja perdido por meio do desemprego e do subemprego. No entanto, a taxa de crescimento demográfico extremamente alta não é a principal causa de subutilização da força de trabalho. O problema se deve basicamente a graves desequilíbrios e inadequações nos sistemas econômicos e sociais desses países.



Alternativas existem. “Alterar o modus operandi do Banco Central e do Ministério da Fazenda é essencial para reorganizar a ação de todo o Estado brasileiro”, propõe Heloísa Helena. “Na nova arquitetura que o PSOL desenha o Banco Central precisará trabalhar de forma articulada e solidária com o Tesouro Nacional, para apoiar a execução orçamentária, ambos perseguindo objetivos combinados não só para a inflação, mas também para o emprego, a utilização da capacidade produtiva e o volume de crédito ofertado à economia real. Essa ação articulada deve assegurar que a economia seja irrigada com os fluxos monetários e financeiros necessários para conduzi-la, com relativa estabilidade de preços, a uma posição cada vez mais próxima do pleno emprego, ou seja, ao nível em que a produção efetivamente realizada coincida com o uso do potencial produtivo existente”.



Para que o Brasil saia da situação que se encontra, com dramáticos índices de desemprego, a proposta da candidata do PSOL é lançar, o mais breve possível, o país numa dinâmica de crescimento de forma a abrir espaços para alterar mais profundamente o perverso modelo em vigor.



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Bajate...
Por Frente de Izquierda Burguès - Monday, Sep. 04, 2006 at 2:33 AM

...la cazadora de pobres, la senadora electa por el PT, ya no engaña más.
Son una secta reformista que le presta la mitad de los votos Garotinho y otro tanto los católicos moralistas.

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Son los Po argentino, la secta ultraizquierdista funcional que solo insultan
Por son reaccionarios - Monday, Sep. 04, 2006 at 11:56 AM

el PO es una secta reacionaria, ultraizquierdista infantil y funcional y oportunista segun convenga a su orga partidaria

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