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Deixem¬ me denunciar o genocídio do banco dos acusados
Por Francisco Trindade - Sunday, Oct. 29, 2006 at 5:43 AM

Deixem¬ me denunciar o genocídio do banco dos acusados

Deixem¬ me denunciar o genocídio do banco dos acusados

Apresentamos o novo texto do blog http://www.franciscotrindade.blogspot.com

Texto intitulado

Deixem¬ me denunciar o genocídio do banco dos acusados

Segue-se excerto do texto que pode ser lido na íntegra em
http://www.franciscotrindade.blogspot.com

Esta foi uma má semana para os negacionistas do Holocausto. Falo daqueles que deliberadamente mentem sobre o genocídio, em 1915, de 1,5 milhões de arménios cristãos pelos turcos otomanos. Na quinta¬ feira, a câmara baixa do parlamento francês aprovou uma lei que torna crime negar que os arménios sofreram genocídio. E, uma hora mais tarde, o mais célebre escritor turco, Orhan Pamuk – só recentemente ilibado por um tribunal turco por insultar a «turquiedade» (sic) ao declarar a um jornal suíço que ninguém na Turquia se atrevia a mencionar os massacres arménios – ganhou o Prémio Nobel da Literatura. Nas fossas comuns sob os desertos da Síria e no subsolo do sul da Turquia, algumas almas podem ter ficado reconfortadas.

Enquanto a Turquia continua a paparrear sobre a sua inocência – a matança sistemática de centenas de milhares de homens arménios e das suas mulheres violadas em grupo é suposta ser o triste resultado de uma “guerra civil” –, historiadores arménios como Vahakn Dadrian continuam a desenterrar novas provas do Holocausto premeditado (e, sim, merece ser escrito com maiúscula, pois foi o precursor directo do Holocausto judeu, alguns de cujos arquitectos nazis estavam na Turquia em 1915) com toda a energia de um coveiro.

As vítimas arménias foram assassinadas com punhais, espadas, martelos e machados, para poupar munição. Afogamentos em massa foram levados a cabo no Mar Negro e no rio Eufrates – a maioria mulheres e crianças, tantos que o Eufrates ficou obstruído com cadáveres e mudou o seu curso por quase um quilómetro. Mas Dadrian, que fala e lê turco fluentemente, acaba de descobrir que dezenas de milhares de arménios também foram queimados vivos em celeiros.

Ele revelou um depoimento jurado ao tribunal marcial turco que por um curto período perseguiu os assassinos em massa turcos após a Primeira Guerra Mundial, um documento escrito pelo general Mehmet Vehip Pasha, comandante do Terceiro Exército Turco. Ele declarou que, quando visitou a aldeia arménia de Chourig (significa “pequena água” em arménio), encontrou todas as casas cheias de esqueletos humanos queimados, tão apertadamente empacados que todos estavam de pé. «Em toda a história do Islão», escreveu o general Vehip, «não é possível encontrar algum paralelo para tal selvajaria».


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Saudações proudhonianas
Até breve
Francisco Trindade

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