Julio López
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LIT e PSTU: papagaios da globo e da grande midia imperialista
Por Liga Bolchevique Internacionalista - Friday, Feb. 25, 2011 at 2:45 PM
lbiqi@hotmail.com

Os leninistas se opõem a qualquer unidade política e militar por princípio com as forças da reação como defendem os falsificadores do trotskismo! Os revolucionários lutam, ao contrário, pela sua derrota e defendem o armamento do setor de massas que está disposta a enfrentar os rebelados atraídos pela cantilena da "democracia"

LIT E PSTU: PAPAGAIOS DA GLOBO E DA GRANDE MÍDIA IMPERIALISTA

OS "AMIGOS" DE OBAMA, DA CONTRA-REVOLUÇÃO NO ORIENTE E DA RESTAURAÇÃO CAPITALISTA EM CUBA

A LIT acaba de lançar em seu sítio um artigo escandaloso intitulado "Os amigos de Kadafi". Nesta pérola de adaptação à mídia imperialista (onde publicam sem a menor vergonha foto dos "insurretos" empunhando a bandeira da monarquia do rei Idris) critica Fidel Castro e todos aqueles que denunciam a estratégia do imperialismo de ocupar a Líbia através da OTAN. Para a LBI não é nenhuma surpresa que os morenistas se juntem descaradamente à reação em nome de sua farsante "revolução democrática", já que sempre defenderam a unidade política com a Casa Branca e todo o tipo de direções burguesas sob o pretexto do combate às "ditaduras" e ao "totalitarismo stalinista". Foi assim quando festejaram o golpe de Yeltsin que deu fim a URSS ou negaram-se a exigir que cessassem os bombardeios da OTAN na Iugoslávia na década de 90 e agora torcem que os gusanos patrocinem "movimentos de massas" para "derrubar a ditadura de Fidel" em Cuba. O fato dos "amigos de Obama" estarem ao lado dos reacionários monarquistas, da ONU e da OTAN pela derrubada de Kadaffi é "apenas" mais uma de suas incontáveis capitulações vergonhosas ao imperialismo e nada tem a ver com o genuíno trotskismo que defendemos como legado teórico e programático.

Chama a atenção que esses filisteus não rechaçam a possível ocupação da OTAN na Líbia, ao contrário, dizem que esta possibilidade é uma invenção para fazer "eco às afirmações do próprio Kadafi" quando é sabido que os oficiais desertores, que controlam o armamento pesado, já atuam sob as ordens diretas da OTAN no país. O artigo dos morenistas amigos de Obama ainda afirma que "Em outras palavras, com a justificativa de um suposto perigo de uma iminente invasão da OTAN, Castro apóia o ditador Kadafi que está massacrando seu próprio povo" (Sítio PSTU 24/02). Os genuínos trotskistas combatem o stalinismo e o nacionalismo burguês desde a trincheira de luta contra o imperialismo e não se aliando a este como faz a LIT. Ao contrário destes ventríloquos do Departamento de Estado ianque, sem depositar a menor confiança em Kadaffi e em seu regime nacionalista burguês, assumindo total independência política e militar frente a ele, os marxistas revolucionários chamam neste momento crucial os trabalhadores líbios a se levantarem em luta contra a horda reacionária financiada pela Casa Branca, a monarquia e Israel, derrotando nas ruas e pela via da resistência popular armada a contra-revolução. Desde a trincheira de combate anti-imperialista, os leninistas estarão forjando uma vanguarda revolucionária e um partido bolchevique não só para derrotar a ofensiva reacionária, mas para superar o decadente regime nacionalista burguês de Kadaffi, incapaz pelo seu próprio caráter de classe de defender consequentemente o país da orquestração tramada contra o povo líbio e suas conquistas históricas.

Vale lembrar que na guerra na ex-Iugoslávia, em meados dos anos 90, a LIT e seus satélites (PTS, WP, CWI, etc...) tomaram o campo da Bósnia, aliando-se à principal ponta de lança do imperialismo na região, em busca de restaurar o capitalismo sobre os escombros do antigo Estado operário. Para isso chegaram ao extremo de se negar a exigir o fim dos bombardeios da OTAN sobre os sérvios, o maior ataque aéreo desde a guerra do Golfo em 1991, que deixou milhares de mortos e foram mais além em sua posição pró-imperialista, reivindicando armas à ONU para reforçar as posições militares bósnias no ataque à Sérvia e aos sérvios-bósnios. Agora a Casa Branca pretende operar na Líbia o que conseguiu impor na Iugoslávia. No antigo Estado operário o processo de restauração capitalista foi um dos mais sangrentos, com o imperialismo fatiando-o através de guerras entre as antigas repúblicas e depois impondo o enclave militar de Kosovo. Naquele momento a LIT se constituiu como um apêndice da ONU e da OTAN na Iugoslávia, quando ajudou a montar os "comboios operários" à Bósnia para fortalecer a luta contra o Estado operário sérvio. No caso líbio, o debilitamento do decadente regime nacionalista burguês de Kadaffi está se dando pela tentativa de desmembramento do país através dos clãs tribais ao leste que formavam até então a unidade territorial líbia e por meio da divisão do exército em zonas sob a influência dos oficiais desertores em aliança com os monarquistas, que desejam balcanizar a Líbia para controlar fundamentalmente as principais zonas petrolíferas.

Por fim, os pseudotrotskistas vociferam ainda que "Os trabalhadores e o povo, em sua luta por derrotar a ditadura de Kadafi, estão sofrendo uma repressão genocida. A classe operária e os povos do mundo devemos atuar já em seu apoio para frear a repressão e acabar com a ditadura. A Liga Internacional dos Trabalhadores – Quarta Internacional (LIT-QI) chama a mais ampla unidade de ação de todos os setores neste sentido". Sem papas na língua, esse "chamado a unidade contra ditadura" com "todos os setores" revela literalmente toda a criminosa orientação da LIT, pois está voltada a estabelecer uma clara aliança política e militar com o imperialismo, o sionismo e as forças burguesas monarquistas e "democráticas" que desejam derrubar Kadaffi. Por isso reafirmam que "É evidente que a tarefa decisiva da revolução agora é derrotar as forças da ditadura em Trípoli e derrubar Kadafi. E, para isso, é fundamental unificar solidamente todas as forças sociais, políticas e militares que sustentam a luta" (sítio PSTU 25/02), ou seja, a LIT junto com as "forças" da OTAN, ONU, monarquistas do rei Idris...em nome da "revolução" made in USA.

Os leninistas se opõem a qualquer unidade política e militar por princípio com as forças da reação como defendem os falsificadores do trotskismo! Os revolucionários lutam, ao contrário, pela sua derrota e defendem o armamento do setor de massas que está disposta a enfrentar os rebelados atraídos pela cantilena da "democracia". Nesta dura trincheira de combate, oposta pelo vértice a da reação democrática, ombro a ombro com o setor mais combativo das massas líbias (que já sofreram concretamente as sanções e ataques militares do imperialismo) os bolcheviques lutamos por estender as conquistas nacionais rumo a revolução socialista, fazendo um chamado à unidade internacionalista de toda a classe operária árabe para expulsar todas as alas do imperialismo, derrotar o sionismo e romper com as ilusões da transição democrática burguesa em curso no conjunto da região, que tem tragicamente servido para Obama trocar seus peões desgastados por novos agentes de sua confiança, sob os aplausos eufóricos da LIT e seus satélites.

LIGA BOLCHEVIQUE INTERNACIONALISTA

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