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71 anos da morte de Trotsky: Combater os "Burnham e Shachtman" de hoje
Por Liga Bolchevique Internacionalista - Tuesday, Aug. 23, 2011 at 5:25 PM
lbiqi@hotmail.com

Setenta e um anos após a morte de nosso maior dirigente, ao lado de Lenin, esta é a batalha que os bolcheviques leninistas da LBI estamos travando na atualidade, defendendo na Líbia as conquistas sociais de seu povo em frente única com as milícias populares que apóiam o regime nacionalista-burguês e combatendo nas ruas de Trípoli o imperialismo, os "rebeldes" pró-OTAN e seus histéricos aliados "de esquerda"

EM DEFESA DO TROTSKISMO

HÁ 71 ANOS DE SUA MORTE, TROTSKY COMBATERIA SE ESTIVESSE VIVO OS "BURNHAM E SHACHTMAN" DE HOJE, QUE APÓIAM OS "REBELDES" PRÓ-OTAN NA LÍBIA EM NOME DA FARSESCA "REVOLUÇÃO ÁRABE"

Ao se completarem 71 anos da morte do grande revolucionário León Trotsky, uma feroz batalha política e ideológica se impõe nestes dias aos genuínos defensores de seu legado programático. Assim como pouco antes de sua morte, quando o "velho bolchevique" levou um combate principista contra a "gangrena" na fração pequeno-burguesa antidefensista do SWP (seção norte-americana da Quarta Internacional), dirigida por Burnham e Shachtman, que desejava hastear a bandeira da Quarta Internacional no mastro do "imperialismo democrático" em nome do combate a "ditadura stalinista" na URSS, o centro do revisionismo (LIT, PTS, CMI, PO, SU...) hoje, novamente, se embloca vergonhosamente ao lado das forças "democráticas" do império e de sua agressão militar "humanitária" na Líbia sob o pretexto de derrubar a "ditadura de Kadaffi" e em nome da farsesca "Revolução Árabe". Da mesma forma como Trotsky esteve sem hesitações na trincheira da defesa incondicional da URSS em frente única com o "ditador" Stálin contra a ameaça fascista e as investidas do próprio "imperialismo democrático", a LBI honra seu legado político se postando incondicionalmente ao lado do povo líbio e em unidade de ação com o regime Kadaffi contra as forças da OTAN e seus "rebeldes" monarquistas, desmascarando os "Burnham e Shachtman" de hoje que se bandearam de malas e bagagens para o campo da contra-revolução imperialista.

Esses mesmos filisteus canalhas da grande família do revisionismo acusam até hoje a LBI de stalinofilia por ter defendido a URSS da restauração capitalista enquanto se aliavam a Yeltsin e seu bando mafioso para pôr fim às conquistas do Estado operário em agosto de 1991, em nome de liquidar o que chamavam de "cárcere dos povos".

Quando Trotsky, no interior da Quarta Internacional, reivindicou a defesa incondicional da URSS contra Hitler e o próprio imperialismo "democrático" no final dos anos 30 e início dos 40 em meio à célebre polêmica com Burnham e Shachtman, dirigentes do SWP norte-americano, os dois também acusaram virulentamente o "velho bolchevique" de "capitular ao stalinismo" por sua defesa da necessidade de estabelecer uma frente militar com Stálin. Pouco tempo depois, rompidos com a Quarta, eram estes renegados que estavam aliados com o "imperialismo democrático" contra o "totalitário" Estado operário soviético!

Desta forma, para os que acusam a LBI de "capitular a Kadaffi" por defender a Líbia da agressão da OTAN em frente única com as forças que apóiam o regime, a escória política da mesma cepa dos que caluniavam Trotsky de capitular a Stálin, respondemos com as sábias lições nos deixada pelo "velho bolchevique", plenamente válidas até nossos dias: "Stalin derrubado pelos trabalhadores: é um grande passo para o socialismo. Stalin eliminado pelos imperialistas: é a contra-revolução que triunfa" (Em Defesa do Marxismo).

Fazendo um paralelo histórico, é a essa encruzilhada dramática que está submetida a Líbia hoje nas batalhas que ocorrem nas ruas de Trípoli neste momento. Nesse combate, os trotskistas da LBI, sem alimentar falsas ilusões no regime nacionalista burguês de Kadaffi, lutam em unidade de ação com as forças do regime, com total independência política, para derrotar as tropas das grandes potências capitalistas e seus mercenários "rebeldes" pró-OTAN, porque sabemos que Kadaffi eliminado pelos imperialistas representa o triunfo da contra-revolução, cinicamente travestida de "democrática", enquanto deixa no rastro dos genocidas bombardeios da OTAN os cadáveres do povo líbio.

Estes canalhas revisionistas que maculam a honra revolucionária de Trotsky e das melhores tradições programáticas da Quarta, também são os mesmos "catastrofistas" que em 2008 alardeavam que o crash financeiro representava a antessala da revolução socialista e que, portanto, estavam às vésperas de tomar o poder porque o capitalismo marchava de forma determinista para sua autodestruição, abrindo-lhes uma "oportunidade histórica". Passados exatamente três anos dos abalos financeiros das bolsas em Wall Street o que se presencia é o recrudescimento da ofensiva imperialista no planeta, inclusive com o crescimento de grupos neofascistas na Europa e nos EUA, além da ofensiva militar das potências capitalistas contra regimes que são adversários da Casa Branca no Oriente Médio, como a própria Líbia, a Síria e o Irã.

Pateticamente, esses verdadeiros agentes da contra-revolução imperialista que enlameiam a bandeira da Quarta Internacional não passam hoje de sombras e apêndices desmoralizados de fenômenos políticos democratizantes da moda, como os "indignados" (inclusive os de Israel que reivindicam a construção de mais moradias para os colonos em território palestino) que em sua defesa da "democracia" rechaçam o bolchevismo, a revolução proletária e o socialismo revolucionário como alternativa comunista ao decadente modo de produção capitalista.

Em oposição às "teses" artificialmente delirantes dessas "cassandras" revisionistas, advertimos exaustivamente sobre a capacidade de reciclagem do capitalismo frente às suas crises cíclicas que combinada à ausência de um contraponto ideológico à sociedade de consumo, acaba por prolongar a existência de um regime social já esgotado em toda sua potencialidade histórica. Como nos ensinou o velho Trotsky: "encarar a realidade de frente e não procurar a linha de menor resistência, chamar as coisas pelo seu nome" não são conceitos vazios que devem ser substituídos por uma falsa euforização das massas, para distorcer uma realidade abertamente desfavorável à classe operária mundial. Paradoxalmente, quando se completam 71 anos da morte de Trotsky, a esmagadora maioria das correntes revisionistas que são obrigadas a reclamar formalmente o seu legado "enxergaram" no crash financeiro a grande oportunidade para o socialismo do século XXI, ou seja, ao invés da árdua tarefa que se impõe da reconstrução programática e organizativa da Quarta Internacional para colocar-se como alternativa diante da barbárie capitalista, sonharam que os abalos financeiros levariam por si só a humanidade a uma nova organização social "alternativa" ao capitalismo. "Esqueceram" estes senhores que a grande depressão ocorrida nos anos 30 conduziu ao nazi-fascismo, exatamente pela ausência de uma autêntica direção revolucionária com influência de massas. Mais uma vez recorremos a Trotsky e afirmamos que "Não há, pois, crime pior do que enganar as massas, do que fazer passar as derrotas por vitórias" (A moral deles e a nossa). Para encobrir sua impotência diante dos acontecimentos, os revisionistas do trotskismo tentam vender as derrotas como vitórias. Apresentaram a restauração capitalista na URSS e Leste europeu como revoluções e o crash de 2008 apontaram como sendo o próprio fim do capitalismo.

Nos últimos anos de sua vida Trotsky se dedicou a formar a nova geração de militantes e a fundação da Quarta Internacional. Como pontuamos, travou sua última grande batalha contra uma ala de seus partidários que sucumbiram à reação democrática imperialista. Morreu com a convicção de que "o dever dos revolucionários é defender todas as conquistas da classe trabalhadora, ainda que tenham sido desfiguradas pela pressão de forças hostis. Aqueles que são incapazes de defender as posições tomadas, nunca conquistarão outras novas" (Em defesa do Marxismo).

Setenta e um anos após a morte de nosso maior dirigente, ao lado de Lenin, esta é a batalha que os bolcheviques leninistas da LBI estamos travando na atualidade, defendendo na Líbia as conquistas sociais de seu povo em frente única com as milícias populares que apóiam o regime nacionalista-burguês e combatendo nas ruas de Trípoli o imperialismo, os "rebeldes" pró-OTAN e seus histéricos aliados "de esquerda". Temos a certeza inquebrantável de que esta é a melhor forma de honrarmos as lições nos deixadas por León Trotsky nos dias de hoje!

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¿quien les hace los scriptTiririca?
Por Comando antibizarro de indymedia - Tuesday, Aug. 23, 2011 at 6:00 PM

que payasos ahora que esta "lleno de deformados y degenerados para este grupo de Clowns brasileros la principal "tarefa " es combatir los Sachtman y burhmam de hoy...
¿¿como no hay suficienters payasos en Argentina ¿indymedia los importa del mercosul?

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