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Desocupaçao policial da reitoria USP: Oeraçao de guerra civil contra estudantes
Por Liga Bolchevique Internacionalista - Tuesday, Nov. 08, 2011 at 11:37 PM
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Frente à brutal ação da PM é necessário lutar por libertar os presos políticos que estão detidos na delegacia e convocar imediatamente uma massiva assembleia, que vote pela greve geral de toda a comunidade universitária, pela reocupação da reitoria, pela expulsão da PM do campus e por ampla campanha de denúncia contra a repressão aos lutadores, com a realização o mais rápido possível de um ato político contra a bárbara ação policia

DESOCUPAÇÃO POLICIAL DA REITORIA DA USP

A operação de guerra civil montada contra os estudantes é um sinal da etapa de profunda reação ideológica e ofensiva mundial do imperialismo!

Uma verdadeira operação de guerra foi montada na madrugada desta terça-feira, 8/11, pela Polícia Militar a mando do governo Alckmin (PSDB) e do facínora reitor Rodas para desocupar o prédio da Reitoria da USP, ocupada por estudantes justamente para protestar contra a presença da PM no campus. Efetivos das forças especiais da polícia, como o GATE, Batalhão de Choque e GOE, apoiados por cavalaria e helicópteros, invadiram não só a Reitoria como cercaram diversas unidades da universidade impedindo a circulação de estudantes, professores e funcionários. Depois de retirados à força pela PM, ônibus da tropa de choque levaram mais de 70 alunos presos, que continuam na delegacia e serão indiciados por crimes como formação de quadrilha e desobediência civil, além da acusação forjada de depredação do patrimônio público.

A ofensiva reacionária contra a ocupação da reitoria da USP, um movimento de luta direta contra a privatização da universidade e o regime repressivo imposto em seu interior, expressa claramente a etapa mundial de profunda reação ideológica e ofensiva em toda a linha do imperialismo. Quando a farsa democrática do “diálogo” não é capaz de manter a juventude e os trabalhadores dominados, a burguesia recorre a métodos de guerra civil para impor seus objetivos. Foi assim em Londres, quando reprimiram violentamente os jovens pobres dos subúrbios britânicos, está sendo assim na USP. O mesmo se deu na Líbia quando a OTAN, na função de polícia do imperialismo, armou os “rebeldes” mercenários e bombardeou o país para impor um governo títere em substituição a um regime nacionalista burguês que impunha algum grau de obstáculo aos interesses das potências imperialistas.

Nesse sentido, o papel da mídia “murdochiana” contra a ocupação da USP seguiu o mesmo script que esses vendidos meios de comunicação orquestraram na Líbia. TVs, jornais e rádios ficaram de plantão em frente à ocupação para apresentarem os ocupantes como “radicais” e “agressores da imprensa livre” os quais, encapuzados, usavam “coquetéis molotov e métodos autoritários de luta”, demonizando-os para legitimar a ação repressiva da PM.

LER e o PCO, que na Líbia reproduziram como papagaios a versão desta mesma a mídia “murdochiana”, ao vender a imagem de Kadaffi como um “Calígula africano ” e desta forma ajudaram a legitimar a genocida ação “humanitária” da OTAN, agora saem na condição de vítimas a denunciar as grandes redes “murdochianas” pelas mentiras que armaram para isolar a ocupação da USP. Desta forma, essas correntes revisionistas que na Líbia se somaram a esses falsários em apoio à fantasiosa “revolução árabe” agora, aparentemente “surpresas”, são vítimas de suas “coberturas jornalísticas” armadas a soldo da classe dominante contra os “terroristas” da USP.

Evidentemente, que a invasão da PM na USP que não se trata de uma “mera” reintegração de posse da Reitoria, mas de uma ação preventiva e exemplar para mostrar ao movimento estudantil e a classe operária em geral que o Estado burguês se voltará com todas as suas armas contra a radicalização das lutas. Não por acaso, as últimas greves (professores, correios, ...) estão sendo colocadas na ilegalidade pela justiça burguesa e duramente reprimidas na medida em que as direções ligadas as frente popular não conseguem impor o seu fim. No caso da USP, a ocupação se deu totalmente por fora do controle do DCE, ligado ao PSOL, que auxiliado pelo PSTU, buscou sabotar o movimento. Quando a frente popular e seus satélites de “esquerda” não conseguem controlar as latentes tendências de lutas e estas se expressão pela ação direta radicalizada, os métodos repressivos entram em ação para barrar pela força esse processo de politização.

Frente à brutal ação da PM é necessário lutar por libertar os presos políticos que estão detidos na delegacia e convocar imediatamente uma massiva assembleia, que vote pela greve geral de toda a comunidade universitária, pela reocupação da reitoria, pela expulsão da PM do campus e por ampla campanha de denúncia contra a repressão aos lutadores, com a realização o mais rápido possível de um ato político contra a bárbara ação policial! É de extrema gravidade o silêncio até então dos chamados professores “progressistas”, assim como a “inação” das entidades sindicais como a ADUSP e o SINTUSP. Para enfrentar a brutal ofensiva do capital e seu estado “democrático” na USP, é necessário convocar a classe operária para este bom e justo combate, que deve adentrar pelos portões da maior universidade do país com seus próprios métodos de ação direta.

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