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Imperialismo exige maior recuo de Putin frente as investidas da Casa Branca a Síria e Irã
Por Liga Bolchevique Internacionalista - Thursday, Dec. 08, 2011 at 9:34 PM
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O verdadeiro motivo pelo qual essas aves agourentas do imperialismo lançam seus “cantos” contra as fraudes nas eleições russas não é a garantia da liberdade de manifestação e da vontade do povo, mera demagogia até nos EUA, como se viu recentemente na repressão às manifestações contra a crise econômica. O objetivo dessa provocação do imperialismo ianque é domesticar ainda mais a Rússia na esfera da política internacional

DENÚNCIAS DE “FRAUDES” NAS ELEIÇÕES PARLAMENTARES RUSSAS

IMPERIALISMO EXIGE QUE PUTIN RECUE AINDA MAIS FRENTE AS INVESTIDAS DA CASA BRANCA CONTRA A SÍRIA E O IRÃ

O velho “democrata” Woodrow Wilson, que após a vitória da Revolução de Outubro em 1917, seria um dos principais organizadores da intervenção militar imperialista contra a Rússia Soviética, afirmava já em 1913 que “os donos do governo dos Estados Unidos são os capitalistas e industriais dos Estados Unidos”. Desde então as duas alas da república ianque se alternam na espoliação dos povos e nações do planeta, tendo como principal foco a destruição das conquistas operárias do Estado soviético ou qualquer regime que se guarde semelhanças com perda da influência norte-americana no mundo.

A natureza desse caráter essencial da democracia norte-americana só se intensificou, pois quanto mais desenvolvido o capitalismo, quanto maior a concentração de riqueza e capital, maior também é o controle do Estado pelos bandos capitalistas. O regime democrático norte-americano sempre foi uma democracia dos ricos e suas eleições “bi-polarizadas”, portanto, sempre foram uma fraude utilizada para enganar a imensa maioria dos trabalhadores. O candidato eleito no país da “liberdade” invariavelmente sempre foi o que mais amealhou grandes corporações e trustes em seu apoio político.

Porém, quase um século depois, o imperialismo ianque continua apresentando o seu “modelo de democracia” como justificativa para promover intervenções políticas e militares em outros países. Tudo que não faça lembrar o “american way of life” deve ser destruído, em particular governos que carregam no seu bojo as tendências, mesmo que sejam as mais remotas e distorcidas, da luta de classes.

Ainda com gosto de sangue na boca, após a carnificina promovida pelas tropas da Otan na Líbia, para derrubar a odiada (para os imperialistas) “ditadura de Kadaffi”, a Secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton já tem um novo alvo. Agora é contra o líder russo Vladimir Putin, ex-burocrata restauracionista, que o imperialismo mobiliza seu imenso aparato político de arquitetar “revoltas populares”. O atual regime da Rússia não tem nada de “socialista”, mas ainda representa um tímido contraponto militar à expansão da OTAN pela Ásia e Europa.

Depois que as ONGs pró-imperialistas e as redes sociais na internet foram acionadas para provocar uma onda de protestos contra as eleições realizadas no último domingo (04/12), na Rússia, Hillary Clinton e o arquidemagogo Mikhail Gorbatchev, coveiro do Estado operário soviético, vieram a público para denunciar fraudes e exigir novas eleições na Rússia. Na verdade um “recado” para Putin não se meter contra a invasão imperial do Irã.

Como toda eleição burguesa, as da Rússia também não poderiam deixar de ter o seu caráter fraudulento. Ainda mais na Rússia, onde após a destruição do Estado operário soviético em 1991, a economia e a sociedade passaram a ser controladas por bandos capitalistas mafiosos. Naquela época, esse processo foi apresentado pelo imperialismo e inclusive saudado por amplos setores da esquerda revisionista mundial como um grande triunfo da democracia e o fim do estalinismo “autoritário”.

O verdadeiro motivo pelo qual essas aves agourentas do imperialismo lançam seus “cantos” contra as fraudes nas eleições russas não é a garantia da liberdade de manifestação e da vontade do povo, mera demagogia até nos EUA, como se viu recentemente na repressão às manifestações contra a crise econômica. O objetivo dessa provocação do imperialismo ianque é domesticar ainda mais a Rússia na esfera da política internacional. Embora a posição da Rússia tenha sido tímida ao abster-se na votação da resolução da ONU que aprovou a intervenção imperialista na Líbia, o imperialismo ianque está mandando um recado a Putin de que não hesitará em cortar a cabeça de qualquer um que se interponha em seu caminho na próxima agressão militar cujos alvos são a Síria e o Irã.

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