Julio López
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Portugal : Estado policial, guerra social!
Por Fuente: Indymedia Portugal - Thursday, Nov. 15, 2012 at 1:32 PM

14/11/12 Lisboa, Portugal

Agressão policial às pessoas durante a manifestação durante a greve geral

120 detidos próximo do Parlamento
depois da violenta carga policial.

O Estado exerce o seu terrorismo do costume, mas a guerra social em Portugal será imparável!

Não vamos nos render!

estado policial,
guerra social!

Solidariedade com os 120 detidos sem se poder reunir com os advogados, em Monsanto (Lisboa)

difusão máxima

14/11/12

Lisboa, Portugal
Agresión polícial a las personas durante la manifestación de la huelga general i

120 arrestados junto al Parlamento
Después de la violenta carga policial

El Estado ejerce su terrorismo de costumbre, pero la guerra social en Portugal será imparable!

No nos rendiremos!

Estado policial,
guerra social!

Solidaridad con los 120 detenidos sin poder reunirse con los abogados en Monsanto (Lisboa)

máxima difusión

PORTUGAL-Lisboa

14/11/12
Police aggression to the people during the demonstration of tomorning i

120 arrested next the Parliament
Following the violent police charge

The state exercises its usual terrorism but social war in Portugal will become unstoppable!!

We will not surrender!!

State policial,
social war!!!

Solidarity with the 120 detainees without being able to meet with lawyers for Monsanto (Lisbon)

maximum diffusion

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100 detidos, espalhados por Lisboa
Por Fuente: Indymedia Portugal - Thursday, Nov. 15, 2012 at 1:36 PM

A PSP deteve cerca de 100 pessoas, hoje, após a manifestação em frente ao Parlamento. Os detidos foram espalhados por vários estabelecimentos.

As detenções ocorreram na zona do Cais do Sodré, de forma aleatória, havendo alguns que nem na manifestação tinham participado. A esta hora, no Tribunal Criminal de Monsanto cerca de 20 estão, aos poucos, a ser libertados. Isto depois de terem sido privados de qualquer contacto com o exterior e depois de serem obrigados a assinar um Termo de Identificação, sob coacção, com vários espaços em branco.
Actualização, à 01h12

Em Monsanto estavam cerca de 25. Não os consegui contar a todos nem falar com todos. Falei com os suficientes para perceber que uma série de abusos foram praticados.
Detidos sem qualquer acusação, impedidos de contactar com o exterior, impedidos de ir ao WC, coagidos a assinar um termo de identificação com espaços em branco…

Na Boa Hora estiveram mais uns quantos e, ao que parece, no Calvário também.

As informações continuam a chegar. E já há, pelo menos, um vídeo das detenções no Cais do Sodré.
Actualização à 01h25

Testemunho do escritor Mário de Carvalho, na sua página do Facebook:

Posso testemunhar que no caso de um detido, já posto em liberdade, foi recusada à família por mais do que uma vez , durante um período de três horas, a informação do local em que o detido se encontrava. Agentes e comissária diziam que TINHAM ORDENS para não dar essa informação. A prisão em local indeterminado configura-se como SEQUESTRO. Lembra os procedimentos típicos das ditaduras da América Latina? Pois lembra.

Testemunho de Ana Margarida de Carvalho (mãe de um dos detidos):

A todos os amigos que se interessaram e que ajudaram. Foi de facto um lindo serviço: hoje à noite, na prisão de alta segurança de Monsanto, onde custumam enclausurar os barões da droga e outros energúmenos estava uma vintena de adolescentes imberbes. Foram detidos porque sim, sem qualquer acusação, por agentes à paisana que os apanharam em vários pontos da cidade, alguns nem sequer tinham ido à manifestação… Sem direito a telefonarem, nem a contactar com os advogados (tinham ordens nesse sentido, diziam os srs agentes)… Havia pais que ainda não sabiam em que estabelecimento prisional estavam os filhos. O joão está bem, com algumas nódoas negras nos pulsos por causa das algemas, mas até suportou bem a humilhação, os insultos, o permanecer descalço durante 3 horas numa cela gelada de pedra (enfim, havia miúdos feridos, a pingar sangue, portanto…) Quanto aos outros, os tipos dos capuzes e das pedras e das claques ou lá o que eles são, não sei… Não os vi por lá. O importante reter é que neste momento, ao abrigo do alerta laranja, das ordens do MAI e da NATO, podemos ser presos por participar numa manifestação.Claro que isto foi «só» uma manobra de intimidação, mas resulta: para a próxima participarão menos, com certeza. Eu mesma, não sei… terei que ir tomar conta dos meus filhos, escoltá-los até chegarem a casa, sãos e salvos… Enfim, a palhaçada continua. obgd mais uma vez.

Em Monsanto, enquanto iam libertando alguns dos detidos, em pequenos grupos, pude escutar a seguinte resposta por parte de um agente de PSP a um detido que lhe perguntava como podia saber por que motivo o haviam levado para ali: «O Comando amanhã abre às 9 horas. Vá lá e pergunte!»
Actualização à 01h45

Testemunho de Rodrigo Rivera, um dos jovens detidos esta noite:

Tivemos de assinar um papel com espaços por preencher para poder sair, impediram o acesso à advogada. Entretanto já conseguimos falar com ela (…).

Actualização às 10h20

Testemunho de João Pinheiro (um dos detidos em Monsanto):

Fui um dos Detidos no Tribunal da Boa-Hora em Monsanto. Não participei em nenhum acto de Violência, não atirei pedras. Apenas fugi de Polícias de Choque que espancavam toda e qualquer pessoa, mesmo que tentasse acalmar o ânimos, como vi.
Os Detidos no Cais do Sodré foram arbitrários, entre um grande grupo de pessoas que fugia pela 24 de Julho, das balas de borracha que eram disparadas contra o manifestantes, ao contrário do que se anda ai a espalhar (uma das outras detidas foi atingida por uma).
Fomos levados, algemados e revistados por três vezes, para a Boa-Hora sem nos ser dada informação para onde íamos ou do que éramos acusados. Nenhum dos Polícias tinha identificação.
Fomos postos em grupos de 5 em cada cela e deixados, descalços, durante 3 horas, sem qualquer informação, mais um vez.
Por fim, fomos levados a assinar um papel em que nos identificávamos e que não continha qualquer acusação, sendo depois mandados para fora, pela polícia sem que tivéssemos usufruído do direito ao telefonema ou a falar com um advogado.
Foi esta a experiência minha e de mais cerca de 20 manifestantes Pacíficos, que durante o tempo na cela, cantaram em uníssono, a Internacional.

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