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7D: Adiamento da aplicação da “Ley de Medios” demonstra a impotência de CFK
Por Liga Bolchevique Internacionalista - Saturday, Dec. 08, 2012 at 12:51 AM

Leia este artigo na íntegra no BLOG político da LBI

7D: ADIAMENTO DA APLICAÇÃO DA “LEY DE MEDIOS” DEMONSTRA A IMPOTÊNCIA DE CFK DIANTE DE SUA “FRITURA” PELA BURGUESIA

Nesta quinta-feira, 06 de dezembro e, portanto, na véspera do chamado 7D, data em que entraria em vigor integralmente a “Ley de Medios” na Argentina, os juízes Francisco de las Carreras e María Susana Najurieta, da Câmara Civil e Comercial Federal, decidiram prorrogar a medida cautelar que beneficia o Grupo Clarín, mantendo suspenso o Artigo 161 da lei “até que se dite uma sentença definitiva”. O artigo em questão determina que as empresas com número de licenças superiores ao permitido pela nova regulação vendam o excedente para se adequar. A lei define que uma empresa pode ter no máximo 35% do mercado em nível nacional e 24 licenças (atualmente, o grupo monopolista detém 240), sendo dono de 41% do mercado de rádio, 38% da TV aberta e 59% da TV a cabo. A decisão tomada pelos juízes é muito mais profunda que as denúncias de que estes haviam viajado para Miami inteiramente bancados pelo Clarín, que agora se utiliza dos seus préstimos. Trata-se de um processo de claro isolamento do governo de CFK, que se encontra debilitado depois do 8S, 20N e do “paro nacional” que uniu desde a arquirreacionária Sociedade Rural até os revisionistas do trotskismo. O adiamento da aplicação da “Ley dos Medios” ocorre no marco dos protestos organizados pela extrema direita “sojera” em aliança com a reação portenha, a burocracia sindical mafiosa e a “esquerda” pseudotrotskista (PTS, PO, IS...). Estas “mobilizações” tiveram como eixo o descontentamento da alta classe média com as recentes iniciativas da presidenta Cristina Fernandez Kirchner, ainda mais neste momento em que enfrenta uma verdadeira guerra dos barões da mídia no curso de medidas como a estatização da YPF e de um maior controle institucional dos meios de comunicação. Incomodada com a possibilidade de uma mudança na legislação eleitoral que permita um quarto mandato para os “K”, a reação argentina resolveu incrementar sua ofensiva, no que está sendo plenamente vitoriosa.

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