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Morre Chávez: impulsionar as massas para “decretar” a morte do imperialismo na Venezuela
Por Liga Bolchevique Internacionalista - Wednesday, Mar. 06, 2013 at 3:24 PM
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MORRE O “COMANDANTE CHÁVEZ”, A TAREFA AGORA É IMPULSIONAR AS MASSAS PARA “DECRETAR” A MORTE DO IMPERIALISMO NA VENEZUELA

O anúncio feito ontem (05/03) da morte do presidente da Venezuela, “Comandante Chávez”, como era carinhosamente tratado pelas amplas massas de seu país, foi o encerramento de uma crônica já anunciada desde a contração de um agressivo câncer em meados de 2011. Imediatamente após o trágico anúncio realizado pelo vice-presidente Nicolás Maduro, a população ocupa as ruas das principais cidades do país para reverenciar a memória e o combate de seu “comandante”, em uma clara demonstração anti-imperialista, apesar de todas as limitações que nacionalismo burguês as impõe. Os abutres da Casa Branca e seus acólitos não trataram de perder tempo, Obama declarou que espera ser a morte de Chávez a abertura de um novo ciclo nas relações entre o império e a Venezuela, já a SIP e suas “sucursais” saíram a “exigir” novas eleições presidenciais no prazo de um mês. Não por coincidência, o principal opositor de Chávez nas eleições do final do ano passado, Henrique Capriles, encontrava-se no território do seu “Tio Sam” quando foi obrigado a retornar às pressas a Venezuela para declarar que “nunca tinha sido inimigo de Chávez”. O certo é que um profundo sentimento anti-imperialista percorre o país, diante das incertezas que cruzam a conjuntura aberta com a morte do “timoneiro” que conduziu a Venezuela a um regime nacionalista, depois de décadas de vergonhosa subordinação aos EUA que, sob intensa pressão das massas, foi forçado a assumir uma retórica “socialista”, algo similar ao que ocorreu no Chile de Allende em meados dos anos 70. O novo regime político instaurado por Chávez em 2000 baseava-se na sua forte liderança política e militar, muito mais que um “partido socialista” ou um “movimento de esquerda”, seu carisma pessoal foi o “passaporte” que permitiu as mudanças institucionais e sociais ocorridas na Venezuela nos últimos dez anos. Muitos devem se perguntar se a morte de um “jovem e vigoroso” Chávez, centro absoluto do regime, teria sido uma fatalidade “natural” produto de uma doença letal ou provocada por um artifício de seus opositores locais com a ajuda da CIA?

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