Julio López
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Brasil | Acto en Río de Janeiro contra la masacre de los estudiantes de México
Por reenvío - Wednesday, Oct. 08, 2014 at 8:07 PM

Bajo la consigna "Justiça para Ayotzinapa" se realizó hoy una jornada de protesta en Río de Janeiro, frente al Consulado de México, para exigir justicia por la masacre contra los estudiantes de Ayotzinapa ocurrida hacia fines del pasado mes de septiembre, así como la aparición con vida de los estudiantes que continúan desaparecidos.

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No último 26 de setembro, em Iguala, estado de Guerrero, México, 80 alunos da Normal Rural de Ayotzinapa organizaram uma coleta de recursos para financiar sua assistência a marcha comemorativa do masacre de 2 de Outubro de 1968 na cidade do México, uma grande marcha que acontece todos os anos. A sua volta, nesse mesmo dia, aconteceu um tiroteio onde a polícia preventiva municipal de Iguala e pistoleiros a paisana dispararam intermitentemente sem advertência alguma contra os estudantes. Julio Cesar Fuentes Mondragón, um dos normalistas, foi torturado, arrancaram seus olhos e tiraram sua pele do rostro.

O saldo é tragico. Em quatro eventos violentos relacionados entre si, protagonizados por policias municipais e pistoleiros, foram assasinadas seis pessoas, três delas normalistas; 25 ficaram feridas, e até poucos dias se desconhecia o paradeiro de pelo menos 43 deles, dos quais ao menos 20 foram levados em camionetes da polícia Municipal Até hoje o Estado não tem esclarecido o que aconteceu com os estudantes. No dia 5 de Outubro foi encontrada uma “fosa clandestina”, onde segundo observadores estão os corpos dos estudantes.

O desaparecimento e a matança de estudantes normalistas em Iguala, Guerrero, é um crime de Estado, cometido num país onde a tortura, as desaparições e as mortes violentas tem se convertido em fatos cotidianos. Ao mesmo tempo o fato mostra a relação do governo com o crime organizado.

As vítimas são jovens estudantes que, no contexto de privações da educação e pobreza de suas próprias famílias, lutam pela defesa da educação pública no meio das dificeis condições das Escuelas Normales Rurales, objeto da perseguição estatal e federal durante décadas.

O que demostra a execução e o desaparecimento de normalistas de Ayotzinapa é o grau de envolvimento entre a classe política, os empresários e o crime organizado, sustenta o analista Luis Hernández Navarro, especialista em temas de educação e diretor de Opinião do jornal La Jornada.

Diante disso, nós mexicanos que moramos no Rio de Janeiro, convocamos a todos os brasileiros, a toda a comunidade latina e a todas as pessoas que acredite num mundo mais justo a participar da marcha amanha 8 de outobro as 14:30 horas no Consulado mexicano, para manifestar o nosso inconformismo, a nossa raiva, a nossa indignação diante destes fatos, e exigir castigo a todos os envolvidos nesta abominavel ação do estado em coalição com o crimem organizado.

Essa é a segunda maior massacre de estudantes depois da massacre do dia 2 de outubro de 1968, e não esta divulgada no Brasil, ajude a divulgar, compartilhe.

Fotos: Anne Vigna

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